Foi na parte política que houve as maiores transformações dos tempos modernos e nesse período em que o rei sempre foi a autoridade máxima, levou à centralização monárquica, constituindo-se o novo absolutismo, desta vez esclarecido e progressista, fundado numa ordem política expressa na constituição do Estado moderno e na existência de uma nova entidade coletiva que, a partir de agora, ia formar a nação.
Foi na Espanha em 1556, quando Carlos V decidiu abdicar do trono em favor de seu filho Filipe II, este herdou a coroa da Espanha, o ducado de Milão e o reino de Nápoles, os Países Baixos e as colônias americanas. Era um domínio imenso para um jovem soberano. Filipe II, por trinta anos, reinou nesse vasto império. Poucos anos depois, Filipe II obteve outro sucesso na política colonial. Em 1580, a dinastia portuguesa entregava, por falta de herdeiros diretos, a coroa de Portugal para a Espanha, e Filipe II ficou governando colônias portuguesas na Índia Oriental e na América do Sul. Foi a época do domínio espanhol no Brasil (1580-1640). Com a morte de Filipe II, no ano de 1598, a Espanha, estava arruinada e enquanto isso, a Holanda e a Inglaterra se tornavam duas grandes potências navais.
Nesse mesmo tempo, a França superava a crise de uma guerra civil e implantava suas bases para uma futura supremacia na Europa. A França, cansado de longas lutas contra Carlos V, era palco de agitações e grandes contrastes sociais. Iniciou-se, assim, uma série de intermináveis guerras religiosas, que ameaçavam destruir a unidade política da França. O episódio mais trágico foi a Noite de São Bartolomeu em 24 de agosto de 1572 que foram assassinados milhares de pessoas por causas religiosas. Para pôr fim às lutas religiosas internas, Henrique IV, concedeu o Édito de Nantes em 1598, um documento que concedeu a liberdade religiosa.
Já na Inglaterra, Isabel I, a grande adversária de Filipe II da Espanha, subiu ao trono após a morte de sua irmã. A jovem rainha Isabel I esforçou-se para assegurar a paz religiosa e preservar seu país do fanatismo religioso que explodia em todo o continente europeu. A Inglaterra abria novos mercados para os produtos de sua indústria e teve, desta forma, que aumentar a sua frota, formada de navios ligeiros e bem armados, que começaram a fazer a rota atlântica para quebrar o monopólio espanhol na América e dominar o comércio mundial.
Todo esse absolutismo permaneceu na Europa durante os séculos XVI, XVII e XVIII o seu rompimento definitivo favoreceu o desenvolvimento de nova política econômica, adequada aos interesses da crescente burguesia, que optou-se pelo livre comércio, dando fim aos monopólios. Qualquer pessoa que tivesse recursos suficientes poderia iniciar uma atividade produtiva e comerciar livremente em qualquer região de sua escolha. Isso estimulou grandemente a produção agrícola e manufatureira e fez com que a Inglaterra conseguisse reunir condições favoráveis para ser a pioneira na Revolução Industrial e a França com seus ideais de Liberdade, Fraternidade e Igualdade na revolução Francesa.
Versão Light:
Menu Simplificado para Celular
Top 100:
Páginas mais acessadas nos últimos 30 dias.
By Sanderlei Silveira
© 2023 - Sanderlei Silveira. Todos os Direitos Reservados. | Política de Privacidade